03/12/2013

GAO homenageia ex-presidente Wilmar Velho Pacheco

Prefeito Eduardo Abrahão
no descerramento da placa

Ato formaliza nome do Estádio do Clube

O GAO – Grêmio Atlético Osoriense realizou na manhã do dia 01 de dezembro, em seu campo de futebol, a solenidade de descerramento da placa em homenagem a seu patrono e ex-presidente Wilmar Velho Pacheco. O evento, que contou com a participação do Prefeito Eduardo Abrahão, do presidente do Clube Marcelo Reis, de ex-presidentes, secretários municipais, vereadores, familiares do homenageado, dirigentes da agremiação esportiva e de coirmãos, ex-jogadores e colaboradores, marcou a denominação da área como Estádio Wilmar Velho Pacheco.
Na oportunidade, o presidente Marcelo Reis destacou o empenho de Wilmar Velho Pacheco e familiares em enfrentar períodos de grandes dificuldades. Lembrou, ainda, a importância dos ideais do ex-presidente que pensou em projetar o GAO para o futuro. Destacou o empenho do ex-presidente Antônio Marculan na estruturação do estádio.
Emocionada, a viúva Frânei Pacheco falou em nome da família do homenageado. Lembrou a história da fundação do GAO e o envolvimento de Wilmar Velho Pacheco como um fiel escudeiro, “um pau para toda a obra” de todas as diretorias do clube de seu coração. Disse que Wilmar tinha uma verdadeira paixão pelo clube e que, normalmente, colocava o GAO como prioridade absoluta, mesmo em detrimento de suas próprias atividades ou das atividades familiares. 
O ex-presidente Antônio Marculan, que hoje ocupa a vice-presidência, lembrou o empenho de ex-presidentes e colaboradores para que a área ocupada pelo Estádio Wilmar Velho Pacheco fosse consolidada ao longo do tempo. Lembrou o apoio determinante da municipalidade, especialmente pelo ex-prefeito Romildo Bolzan Jr, pelo Secretário Gilmar Luz (hoje também presidente do GESB) e da Câmara de Vereadores na aprovação de projeto que possibilitou a realização de obras indispensáveis no local.
O prefeito Eduardo Abrahão destacou a importância histórica da figura de Wilmar Velho Pacheco e seus familiares na vida social e esportiva do Município e região. Disse que a homenagem ao ex-presidente faz justiça ao empenho e à determinação de Wilmar Velho Pacheco pelo GAO e pela sociedade.
Confraternização
Após a solenidade de descerramento da placa, ex-atletas de GAO e GESB jogaram uma partida amistosa. Muitos dos atletas presentes, como Roger Caputti, Lucimar, Laurinho, Sandro Nunes e outros, atuaram pelas duas equipes.

Outras imagens:
Ex-atletas do GAO participaram do evento
Clima de confraternização
Revivendo os velhos tempos

07/10/2013

Aprovada homenagem a ex-presidente Wilmar Pacheco

Wilmar Velho Pacheco,
 ex-presidente do GAO
Em reunião realizada nesta segunda-feira, às 19h30min, foi aprovada pelos conselheiros do GAO -Grêmio Atlético Osoriense a proposta de denominação do campo do futebol do clube como Estádio Wilmar Velho Pacheco. 
Wilmar teve um grande envolvimento com as ações do clube desde os primeiros anos. Ligado ao esporte, foi dirigente de reconhecida capacidade. Foi presidente no período compreendido entre o final dos anos 70 até 1988.
Durante sua administração o GAO retornou às atividades esportivas, depois de um afastamento de mais de 20 anos. Foi o idealizador e principal batalhador para a aquisição da área onde hoje as equipes do GAO mandam seus jogos, na Av. General Osório, no Bairro Glória. 

19/09/2013

GAO retoma o caminho das conquistas

Detalhe da capa do Jornal
Novo Tempo de 27.11.82
Impulsionado pelo sucesso da boate Marshmallow  entre os jovens, o GAO retomou as atividades esportivas, após duas décadas de afastamento. O ano de 1981 foi apenas um ensaio. O time foi remontado e retomou sua caminhada no Campeonato Municipal, onde fez história vencendo em 1955, 1956, 1957 e 1958. Depois de um ano de folga, retornou a conquistá-lo em 1960, 1961 e 1962. Depois disso, uma longa parada quando os dirigentes voltaram-se à construção da sede social.
O campeonato de 1982 foi especial. Capão da Canoa estava em processo de emancipação política. Tinha um timaço, como relembra o rápido atacante do GAO, hoje vereador Roger Caputi Araújo. Diferentemente do passado, onde o clube buscava fora seus principais nomes, O GAO apostou na gurizada da cidade. Lucimar, Marcola, Lando, Juarez Rosa, Renatinho, todos surgindo no cenário esportivo, ainda buscando seu espaço formaram a base da equipe. O treinador era Roni.

18/09/2013

O artilheiro de Cr$ 5 mil


 As lembranças vão sumindo de sua mente. Menos mal que Antônio da Silva, o Santo Antônio, conta com o apoio da esposa Lucília Nunes da Silva, uma entusiasta, especialmente quando começa a recordar os anos de glória que ambos viveram nos campos de futebol de Osório. Ele, um polivalente atleta; ela, uma torcedora das mais aguerridas.

Entre as lembranças que não foram apagadas pelo tempo e por um AVC recente, está a de que era um jogador polivalente. “Jogava em todas as posições possíveis. Só não fui goleiro”, lembra Santo Antônio, que veio para Osório com 20 anos de idade para defender as cores do Sulbrasileiro. Foram cinco anos de atuação no mesmo time como titular absoluto, entre 1956 e 1960. Porém, um incidente o desgostou profundamente. Acostumado à titularidade, não aceitou quando o treinador o colocou no banco de reservas.
O Sulbrasileiro, no entanto, não aceitou liberá-lo. Exigiu uma pequena fortuna na época. Jaime Furtado, presidente do GAO – Grêmio Atlético Osoriense depositou a quantia exigida (Cr$ 5 mil) e ficou com o atleta.

Nos tempos da Marshmallow

Por ocasião da edição de material visando a comemoração aos 60 anos do GAO, conversei com o Neimar Pacheco, DJ da boate mais famosa da região nos anos 80. Foram quase duas horas de conversa. Ele relembra o surgimento da Marshmallow, o sucesso atingido na cidade e na região num tempo muito diferente dos atuais. Os jovens saiam a pé pela cidade sem maiores temores. Violência era coisa de cidade grande. 

Os áureos tempos da Marshmallow

Por Solano Reis

Neimar Pacheco
O verbete  marshmallow é apresentado na Wikipedia como “um confeito que, em sua forma moderna, consiste de açúcar ou xarope de milho, clara de ovo batido, gelatina previamente amolecida em água, goma arábica e flavorizantes, batidos até tomarem uma consistência esponjosa”. 
Na década de 80 não havia Wikipedia.  Em Osório, no entanto, o verbete era por demais conhecido. Era sinônimo de festa, de juventude. Era sinônimo de GAO
Seu idealizador, Neimar Pacheco, guarda na memória todos os ingredientes que levaram à sua criação. “Não havia na cidade ponto de encontro para os jovens. Fazíamos reunião dançante na garagem da minha casa e juntava muita gente”, relembra, destacando que, quando seu pai Vilmar Pacheco assumiu a presidência do clube, sentiu que dali poderia surgir alternativa de entretenimento para aquele grupo de amigos. 
Em 1981, o grupo se reuniu na casa do presidente. Surgiu a ideia de ampliar aquelas reuniões dançantes num espaço maior. O GAO aparecia como o local ideal. Neimar lembra que tudo foi acontecendo ao acaso. “Tivemos que partir para a improvisação. Não havia som profissional, não havia DJ. Foi tudo sendo construído conforme a necessidade”.

O NOME 
A escolha do nome é um capítulo à parte. Durante a reunião de criação da boate surgiram diversas sugestões como Galalau e Open GAO . Um fato inusitado, no entanto, foi importante para a definição do nome. Conta Neimar que seu irmão Vilnei, que participava da reunião, foi até a geladeira e retirou de dentro uma embalagem. “Que nome estranho esse” teria dito, mostrando o creme de marshmallow. A sonoridade da palavra inglesa soou bem entre os jovens. Colocada a sugestão em votação foi aprovada por todos.
Já que  tudo nascia ao som do improviso, a escolha do DJ também não poderia ser diferente. Ocorre que todos os jovens queriam a liberdade de poder dançar e namorar. Como ninguém queria comprometer a noite toda animando os demais, coube ao autor da ideia a responsabilidade pela escolha do repertório e por tocar a noite toda. “Sem querer me tornei o DJ da festa”, lembra   Neimar.